sábado, 17 de julho de 2010

Teatro funcional

Não tenho medo do que possa vir, já pulei essa parte.
Atirei no escuro e em todas as direções.
Meu Deus como eu queria ter um desejo meu as vezes.
Mas não há surpresas, não há.
Amanhecendo o dia, sumir estrada.
tudo parece igual, E tanto, tanto mundo.
Escolhendo pessoas, tramando as avessas.
Amando o que a vida é!
E hoje como eu estou?
carros olham as minhas soluções.
E você? e essa rotina?
Me encontro sem perguntas
Em lares formulei respostas
Em falsos tempos vagabundos
Vivendo em direçoes opostas.
E toda simulação de felicidade
Tornou-se o meu teatro funcional.
Eu prometi amar você.
Torcendo o nariz em coisas que não gostei
E o grito fora de realidade, aprisionado em mim.
Adormecia a fala, encenei.
juro como nunca, fazer até jamais.
E haverá surpresas, ainda há o que acontecer.
Afinal a vida é grande
pequeno é só a palavra.
E toda a vontade esta
A cada dia sempre mais.

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